Sou Gestor - Pré-natal de baixo risco
A implantação da Linha de Cuidado depende dos fluxos e metas estabelecidas, dos recursos disponíveis, dos setores articulados, do envolvimento dos profissionais de saúde, das ações de formação profissional, da adequada gestão dos processos e do constante monitoramento.
Se seu Município ou Região já possui uma Linha de Cuidado para o Pré-natal de baixo risco, avaliar a possibilidade de adequações com a linha de cuidado proposta.
Consulte Rede de Atenção à Saúde para mais informações.
- Operacionalização da Rede Cegonha (Portaria de Consolidação nº 03/GM/MS, de 28 de setembro de 2017)
- A Rede Cegonha sistematiza e institucionaliza um modelo de atenção ao parto e ao nascimento por meio da ampliação do acesso e da melhoria da qualidade do pré-natal, da vinculação da gestante à unidade de referência e ao transporte seguro, da implementação de boas práticas na atenção ao parto e nascimento, incluindo o direito ao acompanhante de livre escolha da mulher no parto, da atenção à saúde das crianças de 0 a 24 meses e do acesso às ações de planejamento reprodutivo
- Extensão de cobertura - é fundamental que a assistência atinja 100% das gestantes de uma cidade
- Rede de atendimento em violência sexual - as unidades devem conhecer a rede para encaminhar com maior brevidade possível os casos identificados
Materiais de apoio:
- Guia orientador para a realização das capacitações para executores e multiplicadores em Teste Rápido para HIV e Sífilis e Aconselhamento em DST/Aids na Atenção Básica para gestantes
- Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal (Portaria nº 353/SAS/MS, de 14 de fevereiro de 2017)
- Manual de acolhimento e classificação de risco para ampliação do acesso e qualificação do cuidado nas maternidades e serviços de obstetrícia do Brasil
- Iniciativa Hospital Amigo da Criança: promovendo e incentivando a amamentação
- Bases para a discussão da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno
- Sala de apoio à amamentação em empresas (Nota Técnica conjunta nº 01/2010 - ANVISA e MS)
- A amamentação exige um esforço de equipe, com abordagem inclusiva. É um investimento para salvar vidas e melhorar a saúde, acesse o material Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação
Ponto de vista do Gestor
Atenção Primária
.
Unidade de Atenção Primária com consultório que permita atendimento ginecológico e odontológico (ou referência para unidade com consultório odontológico)
.
Equipe multidisciplinar mínima: médico, enfermeiro, cirurgião-dentista (ou referência para unidade com cirurgião-dentista)
.
Disponibilizar realização de exames laboratoriais: testes rápidos de para gravidez, HIV, sífilis e hepatites virais B e C, hemograma, tipagem sanguínea do PAI (se Rh negativo materno), glicemia de jejum, sorologia para sífilis (VDRL), sorologia anti-HIV, sorologia para hepatite B (HBSAg), rubéola, toxoplasmose (IgM e IgG), exame comum de urina (urina tipo I/EAS/EQU) e urocultura, exames de secreção vaginal, parasitológico de fezes, eletroforese de hemoglobina, citologia oncótica
.
Disponibilizar realização de exame de imagem: ultrassonografia obstétrica
.
Apoio matricial às equipes da Atenção Primária presencialmente ou por meio do Telessaúde Brasil Redes no 0800 644 6543
.
Referência para Atenção Especializada: obstetrícia (pré-natal de alto risco), infectologista com expertise em HIV, medicina fetal, gastroenterologia (hepatites virais), dermatologia
Atenção Especializada
.
Assistência ambulatorial especializada multiprofissional
.
Unidade hospitalar de referência (obstetrícia e ginecologia)
.
Contra-referenciamento para Atenção Primária nos casos de alta