Rede de Atenção à Saúde (RAS)
Para implementação da Linha de Cuidado faz-se necessário o conhecimento dos pontos críticos. A abordagem do sistema tem como objetivo a responsabilidade compartilhada que atenda todos os requisitos mínimos dentro da Rede de Atenção à Saúde.
A organização da RAS é um mecanismo de superação da fragmentação sistêmica do sistema de saúde, sendo mais eficaz tanto em termos de organização interna (alocação de recursos, coordenação clínica, etc.), quanto em sua capacidade de fazer face aos atuais desafios do cenário socioeconômico, demográfico, epidemiológico e sanitário. Reforça-se que a APS tem papel de coordenadora do cuidado e ordenadora da rede.
Construa uma matriz identificando os pontos de atenção no município / distrito / região / estado e suas respectivas competências, quais ações estes pontos desenvolvem (promoção, prevenção, rastreamento, diagnóstico, tratamento, cuidados paliativos).
É importante considerar o papel de referência regional, na interface intermunicipal, que as unidades de referência já exercem na região.
A pactuação intermunicipal deve ser formalizada e as redes de atenção à Saúde desenvolvidas sob a óptica desta pactuação.
Para melhor organização da rede local/regional, se faz necessário central de regulação, regulação de casos de emergência (vaga zero), organização de fila de espera de encaminhamento para especialistas, disponibilização e regulação de leitos hospitalares, comunicação entre os pontos de atenção, pactuações de serviços de laboratório e imagem para realização de exames e assistência farmacêutica.
Os diversos pontos de atenção da RAS (Atenção Primária à Saúde, Atenção Ambulatorial Especializada e Atenção Hospitalar) devem se comunicar através de instrumentos pactuados (fichas de compartilhamento do cuidado, contrarreferências).
Recomenda-se a utilização dos protocolos de regulação/encaminhamentos do Ministério da Saúde e Telessaúde Brasil Redes - 0800 644 6543.