Hepatites Virais (B e C) no adulto
A implantação da Linha de Cuidado depende das pactuações entre os diversos níveis de atenção ao cuidado, dos fluxos e metas estabelecidas, dos recursos disponíveis, dos setores articulados, do envolvimento dos profissionais de saúde, das ações de formação profissional, da adequada gestão dos processos e do constante monitoramento.
Se seu Município ou Região já possui uma Linha de Cuidado para as hepatites virais (B e C), avalie a possibilidade de adequações com a linha de cuidado proposta.
Consulte Rede de Atenção à Saúde para mais informações.
Ampliação do diagnóstico: Aumento das testagens rápidas nos serviços de saúde, garantia da ampliação do tratamento para todos os diagnosticados, garantia da vinculação das pessoas diagnosticadas para iniciar acompanhamento e tratamento na hepatite C, seja na Atenção Primária ou nos serviços especializados, independentemente do grau de comprometimento do fígado e implementação da vigilância epidemiológica nos municípios.
Estabelecer a vigilância epidemiológica e vigilância em saúde: Algumas ações que podem contribuir nesse sentido são o monitoramento do banco de notificações (SINAN) - qualificação das informações das fichas de notificação e encerramento dos casos em até 180 dias no sistema; Monitoramento do banco dos bancos utilizados para o gerenciamento das dispensações de medicamentos para hepatites virais; Monitoramento das coberturas vacinais para as hepatites A e B; Monitoramento da oferta de vacina e IGHAHB nas maternidades; Monitoramento da oferta e realização de testes rápidos nos serviços de saúde; Monitoramento das clínicas de Hemodiálise; Investigação das crianças exposta a Hepatites Virais - Redução da Transmissão Vertical por Hepatites Virais; Monitoramento da descentralização do tratamento das Hepatites Virais; Criar % de cobertura populacional na população jovem, adulto e gestante; Investigação dos óbitos; Dentre outros.
- Orientações acerca da disponibilização de testes rápidos e carga viral para hepatite C - Ofício nº 1747/CGAHV/DCCI/SVS/MS, de 28 de setembro de 2020.
- Operacionalização da transferência dos medicamentos preconizados no tratamento das hepatites virais no SUS para o Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica (Cesaf) - Nota Técnica nº 319/2020-CGAHV/DCCI/SVS/MS e Nota Informativa nº 35/2019-CGIST/DCCI/SVS/MS
- Requisitos de Boas Práticas de Funcionamento para os Serviços de Diálise - Resolução da Diretoria Colegiada n° 11, de 13 de março de 2014
- Orientações para a estratégia de microeliminação da hepatite C em serviços de diálise - Ofício nº 1015/CGAHV/DCCI/SVS/MS, de 29 de maio de 2020.
Mapeamento das populações prioritárias a serem testadas.
Busca ativa de casos previamente diagnosticados e não vinculados aos serviços de saúde.
Capacitação das equipes para realização de testes rápidos, ações educativas voltadas à prevenção da transmissão.
Garantir acesso à população aos serviços, bem como a disponibilidade de preservativos, vacinas, testes e assistência necessária.
Os Agentes Comunitários de Saúde, têm papel estratégico nestas ações, identificando casos suspeitos e populações prioritárias. Para mais informações acesse, A B C D E das hepatites virais para agentes comunitários de saúde.
Ponto de vista do Gestor
Apoio matricial às equipes da Atenção Primária presencialmente ou por meio do Telessaúde Brasil Redes no 0800 644 6543
Disponibilizar realização de exames laboratoriais: Teste rápido e sorologia para hepatites virais, HBV-DNA, HCV-RNA, CV-HCV, HCV-Ag, hemograma, INR, coagulograma, ferritina, alfa feto proteína, aminotransferases (AST/TGO e ALT/TGP), fosfatase alcalina, gama glutamil, transferase, bilirrubina total e frações, glicemia de jejum, proteína total, albumina, sódio, potássio, uréia, creatinina, TSH, T4L, EQU/urina tipo 1/ elementos e sedimentos anormais, lipídios, β-HCG, tempo de protrombina (TP), clearance de creatinina, alfa fetoproteína