Situações agudas
Pacientes com sintomas que ameacem a vida devem ser atendidos em Serviço de emergência (risco agudo de suicídio; risco agudo de auto ou heteroagressão; sintomas neurovegetativos marcados; sintomas psicóticos).
As situações agudas incluem conflitos e/ou rupturas de vínculos sociais, que envolvem o paciente e seu entorno, atreladas às dificuldades de comunicação, expressão e entendimento.
Avaliar a presença dos seguintes sintomas:
- Presença de alterações de sensopercepção: ilusões e alucinações (visuais, auditivas, gustativas), crenças, medos e apreensões
- Aparência descuidada e higiene precária
- Delírios - cunho persecutório, ruína, morte ou negação, místicos / religiosos, grandeza, etc
- Desconfiança acentuada, hipervigilância, hostilidade marcada, isolamento
- Comportamento desorganizado, catatonia
- Solilóquios (falar sozinho), alheamento do mundo externo
- Agitação psicomotora, humor marcadamente eufórico, excitação, planos grandiosos, taquilalia, loquacidade acentuada
- Alterações do afeto, exacerbação ou incongruência, conduta bizarra ou estranha.
- Sinais iminentes de agressão
- Anorexia / recusa alimentar
Alguns sinais de gravidade devem ser avaliados para estabelecer a prioridade de atendimento; identificar a necessidade de avaliação imediata.
Em caso de paciente sozinho, esclarecer a necessidade de entrar em contato com a família, os amigos e/ou colegas e explicar a situação, informando apenas o necessário, preservando o sigilo sobre as particularidades do indivíduo.
- Quebra de confidencialidade: Em situações que envolvem risco de vida, a quebra de confidencialidade é permitida. A segurança do paciente deve ser uma prioridade. Se o paciente não concordar, o contato deve ser realizado para informar o risco
Faça da família e amigos do paciente parceiros no acompanhamento